quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um Deus Diferente Honest to God John A. T. Robinson




John A. T. Robinson.

Um Deus Diferente - Honest to God

Moraes Editores/Herder - Portugal - Coleção Linha de risco.

1968


Brochura, capa flexível, folhas fixas. Texto íntegro, miolo e livro em bom estado de conservação, com 186 pgs, Tradução de Maria Jose Miranda. escasso, saiba mais ...

Com prefácio de John Woolwich.



Um livro que influenciou muitos dos que fizeram estudos teológicos na década de 1960, foi o famoso Honest to God, do bispo anglicano John A.T. Robinson. A tradução portuguesa, editada pela Morais, uma editora que tinha à sua frente católicos progressistas, recebeu o título Um Deus Diferente (1967), e acho que, dada a dificuldade do título original, se harmonizava bem com o conteúdo.

Na verdade, o que o bispo Robinson quis sublinhar, na pegada de Bonhoeffer e de Tillich, era a necessidade de sairmos da visão tradicional religiosa, que fala de “um Deus lá em cima”, fora deste mundo, para cultivarmos uma ideia de Deus bem presente no aqui e agora, um Deus que esteja mais preocupado com o mundo do que com a Igreja


Em 1963 foi publicado um livro da autoria de um bispo anglicano, livro que causou  um  tumulto  religioso  no  Reino  Unido  e  nos  Estados  Unidos.

Em  Honest  to God, o Bispo John Robinson atreveu‐se a sugerir que a ideia de deus que 
predominou durante séculos na civilização ocidental é irrelevante para as necessidades dos homens e mulheres de hoje em dia. A sobrevivência da religião no Ocidente, argumenta Robinson,  exige que  se  rejeite  esta imagem  tradicional  de  deus,  a  favor de  uma  concepção 
profundamente  diferente,  concepção  cuja  emergência  Robinson  afirmou  ter  visto  na 
obra de pensadores religiosos do século XX, como Paul Tillich e Rudolf Bultmann. 


Robinson  previu  correctamente  a  reacção  que  a  sua  tese  ia  provocar,  sublinhando 
que  encontraria  inevitavelmente  resistência,  como  traição  daquilo  que  se  afirma  na 
Bíblia. Não só as pessoas ligadas à igreja, na sua vasta maioria, se oporiam à perspectiva  de  Robinson,  como  a  afirmação  de  que  a  ideia  de  deus  já  morrera  ou  que  pelo 
menos  estava  moribunda  provocaria  ressentimento  nos  que  tinham  rejeitado  a  sua 
crença em deus. 

Na correspondência com o director do londrino Times, em artigos de revistas  académicas  e  nos  púlpitos  de  dois  continentes,Robinson  foi  atacado  como ateu disfarçado de bispo e só raramente defendido como profeta de uma nova revolução que ocorriano interior da tradição religiosa judaico‐cristã. 

Bispo de Woolwich, John A. T. Robinson, que propôs uma pequena revolução na teologia.


Nenhum ministro ou teólogo foi mais influente na popularização dessa visão do que John A. T. Robinson. Segundo ele, o Deus cristão não é remoto. Ele é envolvido; ele é engajado. Se Jesus Cristo significa alguma coisa, significa que Deus pertence a este mundo... Todos nós precisamos, mais do que qualquer outra coisa, de amar e ser amados... precisamos ser aceitos como pessoas, como pessoas integrais, para o nosso próprio bem. E é isso que faz o verdadeiro amor. Aceita as pessoas, sem estabelecer condições, exatamente como são. Dá-lhes valor. Dá sentido às suas vidas.


Em 1963 foi publicado um pequeno livro intitulado Honest to God [Honestos com Deus] que abalou os alicerces do teísmo. Seu autor, o bispo anglicano John A. T. Robinson, expôs em linguagem acessível aos seus leitores o trabalho de Rudolf Bultmann, que proclamava a desmitologização das Escrituras; o de Dietrich Bonhoeffer , que evocava um cristianismo à parte da religião; e o de Paul Tillich, que insistia que Deus não poderia mais ser definido de maneira pessoal, como um ser, mas de forma impessoal, como o “fundamento do ser”.

O objetivo do bispo Robinson não foi um atacar o teísmo, e sim, uma tentativa de desatrelar a fé cristã deste, evitando assim que a fé tivesse destino semelhante ao da religião.

Destarte, o teísmo já estava morrendo quando Robinson escrevera o livro, e sua sobrevivência, naqueles dias, como ainda nos dias de hoje, se deve a alguns crentes que se apegaram a ele de forma idolátrica...

Religião: história. cristianismo. pensamento religioso. espiritualidade. comunidades cristãs.


Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.

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John Arthur Thomas Robinson (1919-1983), inglês, foi professor de Novo Testamento e Bispo (anglicano) de Woolwich. O seu pensamento insere-se na teologia liberal e na teologia da secularização, como Harvey Cox e William Barclay.

A sua obra mais importante é “Honest to God”, de 1963, que, como esta agora citada, faz uma crítica às crenças tradicionais. John A. T. Robinson considerava-se de algum modo sucessor de Paul Tillich, Dietrich Bonhoeffer e Rudolf Bultmann e foi criticado por favorecer o relativismo teológico e ético (“ética situacional”). Em Inglaterra, nos anos 60 houve um interessante debate na imprensa entre este autor e C. S. Lewis, este último tido como defensor da ortodoxia.


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