quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Albert Schweitzer A Busca do Jesus Histórico: de Reimarus à Wrede teologia liberal critica historica protestante biblia exegese hermeneutica etc




Albert Schweitzer

A Busca do Jesus Histórico: de Reimarus à Wrede

São Paulo: Editora Cristã Novo Século.

2003


Livro em bom estado de conservação, com 477 pgs. escasso, saiba mais ...

Tradução Wolfgang Fischer; Sergio P. Oliveira; Cláudio J. Rodrigues.

Quem foi Schweitzer? Organista concertista de fama teórico da música, pastor querido e pregador competente, diretor de um seminário teológico e professor de teologia, estudante incansável, autor de livros de sucesso, teólogo de influência sobre o século XX, pensador ousado e logo acusado de liberal e herege, homem de oração e de devoção com colaborações fundamentais tanto nos estudos de Jesus e os Evangelhos quanto nos estudos paulinos, intérprete de Kant e de Schleiermacher, produtor de uma poderosa reflexão ética, criador do princípio ético da reverência pela vida como valor absoluto.

Um médico competente, missionário na África. Humanitário respeitado por todos os povos, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, figura controvertida, um exemplo e um enigma, eis o gênio paradoxal chamado Albet Schweitzer.

Há muito tempo atrás, todos sabiam quem era Albert Schweitzer (1875-1965), o médico missionário, o santo gênio que abandonou uma promissora carreira acadêmica na Europa para dedicar-se às multidões de enfermos na África. O Longevo Schweitzer era freqüentemente matérias dos jornais e das revista, até mesmo as revistas mais populares nos anos 50 e 60.

No dia em que completava trinta anos, Schweitzer passou por uma experiência mística que transformaria para sempre sua reflexão e sua vida. Decidiu desde então que dedicaria sua vida a uma missão integral voltada para os nativos da África negra, e que iria estudar medicina para poder atendê-los em suas necessidades mais urgentes. Em 1906, Schweitzer iniciou seus estudos de medicina na Universidade de Strasburgo, os quais concluiria em 1913.


Livro que marcou época nos meios acadêmicos do estudo dos Evangelhos, Albert Schweitzer descreveu e analisou o que ele batizou de "a busca do Jesus histórico." Nesse livro, Schweitzer analisa os esforços de reconstruir a vida de Jesus feitos pelos pesquisadores críticos a começar do século XVII.



"Ocorreu uma coisa curiosa com a pesquisa da vida de Jesus. Ela partiu em busca do Jesus histórico, imaginando que depois poderia trazê-lo para a nossa época como mestre e salvador. Desvencilhou-se dos laços que desde séculos mantinham-na acorrentada ao rochedo da doutrina eclesiástica e exultou quando voltou a perceber vida e movimento em sua figura, quando viu o homem histórico Jesus caminhando ao seu encontro. Mas ele não se deteve, passou largo da nossa época e retornou para sua. Isto constituiu motivo de estranheza e de espanto para a teologia das últimas décadas: que apesar de todas as tentativas de interpretação forçada, ela não conseguiu prendê-lo em nosso tempo, e teve que deixá-lo partir. Ele retornou ao seu tempo com a mesma necessidade com que o pêndulo retorna à sua posição original depois de libertado."

Com estas palavras que se tornaram clássicas, Schweitzer descreveu em 1913 o esforço das assim chamadas pesquisas sobre a vida de Jesus, que haviam empolgado o século XIX. Esta descrição é também a declaração de seu fracasso. As pesquisas sobre Jesus haviam partido de pressupostos falsos.



A busca pelo Jesus Histórico, parte do princípio do fascínio e da importância da pessoa de Jesus, da força e da relevância dos seus ensinos para vida de muitos, criando assim um fascínio incomum.
A vida e os ensinos de Jesus se tornaram regra de vida e conduta para muitos seguidores, cada um claro com sua forma peculiar de ver Jesus, ou como diz Paul Tillich, com uma Gestalt de Jesus. Jesus foi considerado por muitos como um mestre, um sábio, um profeta, um revolucionário, um curandeiro, um subversivo, o messias, o Filho de Deus. Por estar revelado na história humana, especialmente nos escritos do Antigo Testamento e do Novo Testamento e sendo projeto dentro do contexto pessoal de vida do seu seguidor o Jesus da fé tornou-se mais importante que o Jesus da história.

Vários autores se empenharam nessas pesquisas entre eles Schweiter, Bultmann, Dibelius, Schmidt, Wrede. Schiavo e Theissen tentam sintetizar essas pesquisas levando o leitor a refletir um pouco sobre essas questões.


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